O Brasil quer Paz

“Somos um novo país, uma nova nação, plural, plurirracial e pluricultural. Nosso projeto é um projeto de realização de uma potência econômica, cultural e ecológica. Uma potência pacífica e cordial de nova feição. Um “new super power”. Um novo poder, porque diferentemente das velhas potências, que estiveram historicamente sustentadas no tripé economia, cultura e força […]

“Somos um novo país, uma nova nação, plural, plurirracial e pluricultural. Nosso projeto é um projeto de realização de uma potência econômica, cultural e ecológica. Uma potência pacífica e cordial de nova feição. Um “new super power”. Um novo poder, porque diferentemente das velhas potências, que estiveram historicamente sustentadas no tripé economia, cultura e força bélica, o Brasil seguramente abrirá mão do poderio bélico e do desejo expansionista, substituindo-os pela força ecológica.

O Brasil tem hoje um papel a desempenhar no mundo. Um papel em que sua grandeza econômica realiza-se como uma das bases de sustentação do seu projeto pacifista. Além disso, o Brasil não precisa e não deseja ser uma potência hegemônica.

E neste sentido, também, é que nos referimos a um “new super power”.

O Brasil será poderoso mas não hegemônico no mundo. Não temos e não teremos um projeto imperialista. Ainda que um país forte, economica, cultural e ecologicamente poderosos, esse seu poder será um poder cordial e integrador, acima da lógica da anexação de territórios ou de derrubadas de governos de outros países.

O Brasil, portanto, não quer a guerra. Qualquer guerra, e essa guerra de agora muito menos.

Para além da controversa Guerra do Paraguai, não há registros na história do Brasil de invasão de outros países.

O Brasil sempre foi e será um poder pacifista.”

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Gilberto Gil