Músicas
Zumbi (A felicidade guerreira)
Gilberto Gil
Waly Salomão
Ogunhê, ferreiro-mor capitão
Da capitania da minha cabeça
Mandai a alforria pro meu coração
Minha espada espalha o sol da guerra
Rompe mato, varre céus e terra
A felicidade do negro é uma felicidade guerreira
Do maracatu, do maculelê e do moleque bamba
Minha espada espalha o sol da guerra
Meu quilombo incandescendo a serra
Tal e qual o leque, o sapateado do mestre-escola de samba
Tombo-de-ladeira, rabo-de-arraia, fogo-de-liamba
Em cada estalo, em todo estopim, no pó do motim
Em cada intervalo da guerra sem fim
Eu canto, eu canto, eu canto, eu canto, eu canto, eu canto assim:
A felicidade do negro é uma felicidade guerreira!
A felicidade do negro é uma felicidade guerreira!
A felicidade do negro é uma felicidade guerreira!
Brasil, meu Brasil brasileiro
Meu grande terreiro, meu berço e nação
Zumbi protetor, guardião padroeiro
Mandai a alforria pro meu coração
Zumbi
Gilberto Gil
Carlinhos Brown
Sambadô, donde tá seu Zumbi?
Sambadô, donde tá seu Zumbi?
O pessoal bota a mão na cabeça
O pessoal
Sambadô tá no batuquejê
Sambadô tá no batuquejê
Sambadô tá no batuquejê
O pessoal tira a mão da cabeça
O pessoal
…………………………
Zumbi (zum!) nasceu
Zumbi (zum!) criou
Zumbi (zum!) lutou
Zumbi (zum!) morreu
(Zum!
Zum!
Zum!
Zum!)
Zumbi (zum!)
Zumbi (zum!)
Zumbi (zum!)
Zumbi
[ para o balé Z ]
Zoilógico
Gilberto Gil
Capinan
Ilógico
Logo, sou
Zoológico
Ilógico
Logo, sou
O menino que abriu a porta das feras
No dia em que todas as famílias visitavam o Zoo
O Zoo, o Zoo
O Zoo, o Zoo
O Zoo
Zoo, Zoo, Zoo
Zoológico
Ilógico
Logo, sou
Zoológico
Ilógico
Logo, sou
O leão que está solto nas ruas
E as garras soltas no ar
Logo, sou
O menino que abriu a porta do Zoo
A porta do Zoo
A porta do Zoo
A porta do Zoo
Zoo, Zoo, Zoo
Zoológico
Ilógico
Logo, sou
Zoológico
Ilógico
Logo, sou
O céu
Logo, sou
O sol
Logo, sou
A girafa comendo o jardim sobre o muro
Logo, sou
Apenas a garrafa de um casco verde-escuro
Logo, sou
Sou a serpente
Logo, sou
O carneiro manso
Logo, sou
Santa Tereza
Logo, sou
Santo Antônio resplandescente
Logo, sou
Santo e demônio
Logo, sou
A feros, o zero, a cidade
Logo, sou
A ferocidade
Logo, sou
Quem fere a cidade
Logo, sou
A felicidade
Logo, sou
O leão que está solto nas ruas
E as garras soltas no ar
Logo, sou
O menino que abriu a porta do Zoo
A porta do Zoo
A porta do Zoo
A porta do Zoo
Zoo, Zoo, Zoo
Zoológico
Ilógico
Logo, sou
Zoológico
Ilógico
Logo, sou
Logo, sou eu
Logo, ninguém morreu
Logo, sou eu
Aquilo que eu não sou
Logo, sou eu
Alguém aquém do bem
Logo, sou eu
Tudo aquilo que eu não sou
Logo, sou eu
Seja lá o que for
Logo, sou eu
Que estou no Zoo
Logo, sou eu
Que estou no Zoo
Logo, sou eu
Que estou no Zoo
Zoo, Zoo, Zoo
Zoológico
Ilógico
Logo, sou
Zoológico
Ilógico
Logo, sou
Gravação
Gal Costa – Gal Costa, 1971 – Philips
Zabelê
Gilberto Gil
Torquato Neto
Minha zabelê
Toda meia-noite eu sonho com você
Se você duvida, eu vou sonhar pra você ver
Minha sabiá
Vem me dizer, por favor
O quanto que eu devo amar
Pra nunca morrer de amor
Minha zabelê
Vem correndo me dizer
Por que eu sonho toda noite
E sonho só com você
Se você não me acredita
Vem pra cá, vou lhe mostrar
Que riso largo é o meu sonho
Quando eu sonho com você
Mas anda logo
Vem que a noite já não tarda a chegar
Vem correndo pro meu sonho escutar
Que eu sonho falando alto
Com você no meu sonhar